Mosquetão de Ouro 2017

[button-blue url=”#opremio” target=”_self” position=””]O Prêmio[/button-blue][button-blue url=”#resultados” target=”_self” position=””]Resultados[/button-blue][button-blue url=”#indicados” target=”_self” position=””]Indicados[/button-blue][button-blue url=”#oconceito” target=”_self” position=””]O Conceito[/button-blue][button-blue url=”#categorias” target=”_self” position=””]Categorias[/button-blue][button-blue url=”#criterios” target=”_self” position=””]Critérios de Seleção[/button-blue][button-blue url=”#selecao” target=”_self” position=””]Seleção dos Indicados[/button-blue][button-blue url=”#comissao” target=”_self” position=””]Comissão[/button-blue][button-blue url=”#premio” target=”_self” position=””]Prêmio[/button-blue]

O Prêmio

No dia 06/05, cerca de 400 pessoas acompanharam a cerimônia de premiação do Mosquetão de Ouro 2017, onde a Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME) e a Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro (Femerj) premiaram os maiores feitos de montanhismo brasileiro de 2016.

Resultados

Categoria: Montanhismo

Pedro Hauck – No ano de 2016 o montanhista Pedro Hauck liderou a expedição à montanha mais alta dos Andes ainda inédita a montanhistas brasileiros, o Bonete Chico (6.759m) e com ela também se tornou o primeiro brasileiro a escalar as 5 montanhas mais altas dos Andes Em 2016, ele alcançou o cume de pelo menos sete montanhas nunca subidas por brasileiros, e acumulou 20 ascensões em montanhas nos Andes. Com estas montanhas, Pedro chegou a 85 cumes em montanhas andinas, destas, 46 acima de 6 mil metros.  A maior parte destas expedições foram realizadas com recursos próprios, de maneira autônoma e independente.

Relação das montanhas com primeira ascenção brasileira em 2016: Cerro Baboso (ARG), 6.080 mts;
Bonete Chico (ARG), 6.779 mts; Vulcão Vallecitos de Catamarca (ARG), 6.170 mts; Cerro Colorados (ARG/CHI), 6.080 mts; Cerro Condor (ARG), 6.414 mts Cerro Majadita (ARG), 6.280 mts; Cerro El Toro (ARG/CHI), 6.168 mts

Categoria: Escalada

Edemilson Padilha, Valdecir Machado, Willian Lacerda, Horacio Gratton, Wagner Borges – Pela conquista da via Sangue Latino, na Pedra Baiana, uma das vias de grandes paredes mais difícil do Brasil com 800 metros e dificuldades de até 10b. A Pedra Baiana é um impressionante monumento natural de 1650 m de altitude, localizado em Nova Belém (MG). Foram 9 dias para abertura da via, com a chegada do cume em 9 de agosto de 2016, após 17 enfiadas.

Categoria: Escalada Esportiva

Amanda Criscuoli – Amanda Criscuoli, aos 10 anos de idade encadenou Celulite Abdominal (8a), Salto Ventoso (RS), em novembro de 2016.

Categoria: Montanhismo e Sociedade

Montanha para Todos – Guilherme Simões Cordeiro e Juliana Tozzi – Desenvolvimento de uma cadeira de rodas adaptada para pratica de esportes de montanha que nos possibilitou subir uma pessoa portadora de necessidades especiais, cadeirante, no maciço das prateleiras no Parque Nacional do Itatiaia. De acordo com pesquisas e entrevistas que participaram, a Juliana é a primeira montanhista cadeirante do Brasil. Depois deste feito realizado no dia 12 de Junho de 2016 criamos o projeto Montanha para Todos que tem por objetivo distribuir estas cadeiras adaptadas que batizamos de Julietti, pelo Brasil e pelo Mundo em lugares estratégicos para que qualquer pessoa com necessidades especiais possa utilizar para prática de esportes.

Categoria: Montanhismo e Ação Local

Pão de Açúcar Verde – Domingos Sávio – O Projeto Pão de Açúcar Verde promove a recuperação ambiental da face leste e sul do Pão de Açúcar desde 2002, através do reflorestamento com espécies nativas. São realizados mutirões mensais de plantio com voluntários, além de outras ações desenvolvidas pelo Sávio.

Categoria: Vida na Montanha

Edson “Dubois” Struminki

Nascido em Minas Gerais e criado no Paraná, Edson Struminski é um dos maiores conquistadores de vias no Brasil, como a Distraídos Venceremos no Baú, 3 Chapas no Ibitirati e centenas de outras, assim como vários setores de escalada inteiros. Faz parte da geração de escaladores que começaram a se destacar na década de 1980, difundindo o conceito da escalada livre. Formado em Engenharia Florestal (1989), Dubois sempre trabalhou em prol da conservação das montanhas e levando seu conhecimento científico para o meio do montanhismo, embasando decisões que foram importantes para a preservação da Serra do Mar.

Indicados:

Confira a lista dos três indicados por categoria no Mosquetão de Ouro.

Montanhismo
[toggle title=”Felipe Dias, Fabio Melo e Frederico Moreira“]
Abertura de nova via, Directa Cara Este 900m 70° 4+, no Cerro Tres Picos del Amor. Uma escalada autônoma realizada em estilo alpino, 4 dias entre aproximação e escalada, misturando gelo, rocha e altitude. Na conquista não foi utilizada nenhuma proteção fixa. Esta foi a quarta ascensão da história da montanha, sendo a primeira pelo filo leste. O Cerro Tres Pico del Amor (5.100m) está localizado na região de Portillo, próximo a Arenales, nos Andes Centrais na Argentina. A ascensão foi realizada entre os dias 15 e 19 de janeiro de 2016.

Referências: 
http://altamontanha.com/Noticia/5020/brasileiros-conquistam-rota-alpina-nos-andes-da-argentina

[/toggle][toggle title=”Ollyver Mauricio Rech Bizarro, Danilo Vidal Blasi e Oliver Peppes“]

Primeira ascensão da face noroeste do conjunto Pico Paraná, maior montanha do sul do Brasil. Subida via crista localizada entre Pico União e o Pico Paraná, saindo de Bairro Alto em Antonina (190m), atingindo o cume do Pico Paraná (1.877m) e continuando até o planalto, totalizando aproximadamente 1.680m de desnível da base ao cume. A ascesão teve início na manhã do dia 27 de agosto de 2016, atingindo o cume do Pico Paraná ao entardecer do dia seguinte (28) e chegando no planalto na madruga do mesmo dia, utilizando dois dias para todo o percurso. O trajeto começa com a subida pelo leito do Rio Cotia, percorre a crista em direção ao colo entre o cume do Pico União e do Pico Paraná. No terço final da montanha as inclinações extremamente acentuadas dão lugar a quatro “totens” verticais e rochosos, havendo a necessidade de escalar em solo o segundo deles (aproximadamente 15m), os demais foram contornados pela vegetação.  Antes de chegar ao colo, existe mais um trecho vertical que também foi escalado em solo (aproximadamente 30m). Os dois trechos de escalada misturam trechos de rocha e vegetação, podendo ser graduados como III sup e M3 (graduação para escalada em vegetação, disponível no guia do Marumbi). Essa escalada na face noroeste é feito inédito, sendo que apenas se têm registro da descida por esta face realizados por montanhistas em meados da década de 1960. A expedição foi feita em “estilo alpino” (investida única), não foi aberto trilha, não foram utilizadas nem deixadas na montanha cordas fixas ou proteções. Não foram utilizados instrumentos de orientação (bussula ou GPS), serviram-se apenas de uma carta topográfica para se orientarem. O Conjunto Pico Paraná está localizado no Parque Estadual do Pico Paraná, nos Municípios de Antonina e Campina Grande do Sul, situados na região metropolitana de Curitiba e litoral.

Referências:
http://www.altamontanha.com.br/Noticia/5220/pura-adrenalina-na-face-noroeste-do-pico-parana
http://www.altamontanha.com/Aventura/5221/travessia-frontal-do-conjunto-pico-parana-filo-noroeste-paranaense

[/toggle][toggle title=”Pedro Hauck“]

No ano de 2016 o montanhista Pedro Hauck liderou a expedição à montanha mais alta dos Andes ainda inédita a montanhistas brasileiros, o Bonete Chico (6.759m) e com ela também se tornou o primeiro brasileiro a escalar as 5 montanhas mais altas dos Andes Em 2016, ele alcançou o cume de pelo menos sete montanhas nunca subidas por brasileiros, e acumulou 20 ascensões em montanhas nos Andes. Com estas montanhas, Pedro chegou a 85 cumes em montanhas andinas, destas, 46 acima de 6 mil metros.  A maior parte destas expedições foram realizadas com recursos próprios, de maneira autônoma e independente.

Relação das montanhas com primeira ascenção brasileira em 2016: Cerro Baboso (ARG), 6.080 mts; Bonete Chico (ARG), 6.779 mts; Vulcão Vallecitos de Catamarca (ARG), 6.170 mts; Cerro Colorados (ARG/CHI), 6.080 mts; Cerro Condor (ARG), 6.414 mts Cerro Majadita (ARG), 6.280 mts; Cerro El Toro (ARG/CHI), 6.168 mts

Referências:
http://altamontanha.com/Colunas/5298/2016-um-ano-de-muito-montanhismo
http://www.pedrohauck.net/p/cv-de-montanha-pedro-hauck.html

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Escalada

[toggle title=”Edemilson Padilha, Valdecir Machado, Willian Lacerda, Horacio Gratton, Wagner Borges“]

Pela conquista da via Sangue Latino, na Pedra Baiana, uma das vias de grandes paredes mais difícil do Brasil com 800 metros e dificuldades de até 10b. A Pedra Baiana é um impressionante monumento natural de 1650 m de altitude, localizado em Nova Belém (MG). Foram 9 dias para abertura da via, com a chegada do cume em 9 de agosto de 2016, após 17 enfiadas.

Referências:
http://www.extremos.com.br/Blog/Edemilson_Padilha/2016_pedra_baiana/
http://altamontanha.com/Noticia/5214/yes-nos-temos-paredes-a-conquista-de-big-wall-na-pedra-baiana-mg

[/toggle][toggle title=”Felipe Camargo“]

Felipe Camargo, com a escaladora americana Sasha DiGiulian, em julho de 2016, realizou a primeira ascensão sem queda do Big Wall Planeta dos Macacos (10a, 650 M), na Pedra Riscada (MG).

Referências:
http://www.singingrock.com/digiulian-camargo-planeta-dos-macacos
https://pt-br.facebook.com/felipecamargopage/posts/864686810332638

[/toggle][toggle title=”Waldemar Niclevicz, Branca Franco e Eduardo Maza ‘Formiga’“]

Primeira escalada brasileira da via Californiana (400m 40˚ 6a+), no Monte Fitz Roy, Patagônia, Argentina.

Referências:
http://altamontanha.com/Noticia/5042/waldemar-niclevicz-relata-escalada-do-fitz-roy

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Escalada Esportiva

[toggle title=”Amanda Criscuoli“]

Amanda Criscuoli, aos 10 anos de idade encadenou Celulite Abdominal (8a), Salto Ventoso (RS), em novembro de 2016.

Referências:
https://www.youtube.com/watch?v=mK67O21pIHE
http://blogdescalada.com/escaladora-de-10-anos-torna-se-a-brasileira-mais-jovem-encadenar-8a-no-rs/

[/toggle][toggle title=”Felipe Camargo“]

Primeira repetição (cadena) da via Corazón de Ensueño (10c) na Getu Valley na China, uma via de 210 metros e 8 cordadas, em abril de 2016.

Referências:
http://www.descedaidoido.com.br/2016/04/felipe-camargo-encadena-a-monumental-corazon-de-ensueno-na-china/
http://desnivel.com/escalada-roca/felipe-camargo-y-alex-honnold-repiten-el-corazon-de-ensueno-de-dani-andrada-en-china

[/toggle][toggle title=”Felipe Ho“]

Felipe Ho, aos 16 anos, primeira repetição do boulder Libertadores V14 em Ouro Preto, em 20/01/2016.

Referências:
https://www.facebook.com/felipehoclimb/posts/947373112015363:0
https://www.youtube.com/watch?v=Ncol-KfstwM

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Montanhismo e Sociedade

[toggle title=”Montanha para Todos – Guilherme Simões Cordeiro e Juliana Tozzi“]

Desenvolvimento de uma cadeira de rodas adaptada para pratica de esportes de montanha que nos possibilitou subir uma pessoa portadora de necessidades especiais, cadeirante, no maciço das prateleiras no Parque Nacional do Itatiaia. De acordo com pesquisas e entrevistas que participaram, a Juliana é a primeira montanhista cadeirante do Brasil. Depois deste feito realizado no dia 12 de Junho de 2016 criamos o projeto Montanha para Todos que tem por objetivo distribuir estas cadeiras adaptadas que batizamos de Julietti, pelo Brasil e pelo Mundo em lugares estratégicos para que qualquer pessoa com necessidades especiais possa utilizar para prática de esportes.

Referências:
www.montanhaparatodos.com.br
facebook.com/montanhaparatodos

[/toggle][toggle title=”Papo de Montanha – Clube Excursionista Light“]

O Papo de Montanha é um projeto de iniciativa do CEL iniciado em 2010, e visa difundir conhecimento entre os montanhistas, através de um ciclo de palestras e debates. Atualmente conta com quase uma centena de edições, com os mais diversos assuntos. Sendo exemplo de constância, comprometimento e diversidade de temas relevantes para toda a comunidade montanhista.

Referências:
http://www.celight.org.br/papodemontanha/

[/toggle][toggle title=”Pedro da Cunha e Menezes“]

Montanhista, diretor da revista virtual “O ECO”, sócio honorário do CEB, autor de guias de trilhas, é um dos principais incentivadores da adoção de uma política amigável para a visitação em Unidade de Conservação no Brasil, defendendo com entusiasmo essa bandeira nas suas passagens como  Diretor do ICMBIO, onde exerce atualmente a função de Diretor de Conservação e Manejo. Teve atuação de destaque como gestor do PNT, com reconhecido trabalho de manejo de trilhas. É um dos principais incentivadores para implantação de trilhas de longo percurso no país, sendo o idealizador da Transcarioca, fomentando diversos eventos e encontros em 2016 sobre o tema. Estimulou a implantação de outras trilhas de longo percurso como a Caminhos da Serra do Mar e também apoiou a iniciativa de CBME de implantar a Rota da Mantiqueira.

Referências:

http://www.oeco.org.br/colunas/pedro-da-cunha-e-menezes/
http://www.ceb.org.br/site/pedro-cunha-e-menezes-novo-socio-honorario-do-ceb/
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Montanhismo e Ação Local

[toggle title=”Movimento Trilha Transcarioca“]

O ano de 2016 foi de muito trabalho para o Movimento Trilha Transcarioca, sendo realizado  realizados o inventário de todos os trechos da Trilha Transcarioca, no qual foi realizado levantamento, mapeamento e coleta de dados para o projeto. Todo esse trabalho, culminou na criação de um guia de bolso, site próprio, vídeo institucional e um aplicativo para celular (ainda em desenvolvimento), apresentados no dia da inauguração da Trilha Transcarioca, no Centro de Visitantes Paineiras. Além disso, foram realizadas palestras (escolas, congressos, clubes de montanhismo) diversas ações de sinalização rústica, sinalização informativa e manejo dentro dos 180km da Trilha Transcarioca, e que sem dúvidas, é uma grande contribuição para a recreação e turismo ao ar livre da cidade do Rio de Janeiro. Além dos voluntários, foi fundamental a mobilização da gestão das unidades de conservação, consolidadas no Mosaico Carioca, num  incessante e árduo trabalho.

Referências:
www.trilhatranscarioca.com.br
http://oglobo.globo.com/rio/maior-trilha-do-pais-transcarioca-inaugurada-oficialmente-20867706

[/toggle][toggle title=”Pão de Açúcar Verde – Domingos Sávio“]

O Projeto Pão de Açúcar Verde promove a recuperação ambiental da face leste e sul do Pão de Açúcar desde 2002, através do reflorestamento com espécies nativas. São realizados mutirões mensais de plantio com voluntários, além de outras ações desenvolvidas pelo Sávio.

Referências:
www.paodeacucarverde.blogspot.com

[/toggle][toggle title=”Projeto de Inclusão Social  – Grupo Paulista de Montanhismo (GPM)“]

Com o propósito de buscar maior qualidade de vida para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida (PDMR) através dos esportes de montanha, o Grupo Paulista de Montanhismo (GPM) desenvolveu o Projeto de Inclusão Social. É uma proposta para a iniciação no montanhismo e escalada, que começou com Deficientes Visuais (DVs) e foi executada por voluntários da entidade. O projeto aconteceu nos dias 16 e 17 de julho de 2016, com um treinamento indoor e uma escalada na Pedra do Santuário (Pedra Bela/SP). Foi realizada uma ampla pesquisa, sobre os principais trabalhos desenvolvidos nessa área, incluindo conversa com vários DVs para entender suas necessidades e principais dificuldades. Após levantar um material bem extenso, foi criado o próprio método de treinamento. Os dois alunos fizeram um treinamento teórico e um treinamento prático, no chão e em uma parede artificial, antes de fazer a escalada propriamente dita. Desta forma, o GPM entende ter conseguido acumular informações e experiências, que permitirão montar um evento anual de escalada para deficientes físicos

Referências:
http://blogdescalada.com/conheca-o-projeto-inedito-de-levar-a-escalada-para-pessoas-com-deficiecia-visual/
http://www.gpm.org.br/pt/projeto-de-inclusao-social/

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Vida na Montanha

[toggle title=”Tadeusz e Cionyra Hollup“]

Pela sua longa contribuição (70 anos) para a história do montanhismo e inúmeras conquistas de vias, entre elas a Chaminé Galotti. Pela sua luta e manutenção do Clube Excursionista Carioca (CEC) nos piores momentos de sua história, inclusive mantendo o clube financeiramente. Pioneiros do montanhismo brasileiro, com diversas conquistas de vias clássicas da nossa cidade, como também sempre mostrou um amor incondicional pela vida na montanha. Outras conquistas: Ch. Galloti, Agulha George Guarishi, Pr. Secundo Costa Neto.

Referências:
http://altamontanha.com.br/Artigo/1332/cinquentona-gallotti

[/toggle][toggle title=”Henrique Paulo Schmidlin – Vitamina”]

Com 86 anos e ainda ativo, Vitamina é um dos maiores montanhistas do Paraná. Ele conquistou dezenas de montanhas hoje bastante populares e com muito talento e habilidade foi durante anos o maior incentivador do montanhismo na Serra do Mar. O Vitamina não só preserva a história do montanhismo paranaense, como também fez e faz parte dela! Aos 86 anos de idade ainda tem disposição para subir montanhas quase inéditas no montanhismo brasileiro!

Referências:
http://www.altamontanha.com.br/Artigo/2714/pilulas-de-vitamina

[/toggle][toggle title=”Edson “Dubois – Struminki“]

Nascido em Minas Gerais e criado no Paraná, Edson Struminski é um dos maiores conquistadores de vias no Brasil, como a Distraídos Venceremos no Baú, 3 Chapas no Ibitirati e centenas de outras, assim como vários setores de escalada inteiros. Faz parte da geração de escaladores que começaram a se destacar na década de 1980, difundindo o conceito da escalada livre. Formado em Engenharia Florestal (1989), Dubois sempre trabalhou em prol da conservação das montanhas e levando seu conhecimento científico para o meio do montanhismo, embasando decisões que foram importantes para a preservação da Serra do Mar.

Referências: 
https://blogdodubois.wordpress.com/

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O conceito:

Inspirando-se no prêmio Piolets d’Or, a Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada (CBME)  lançou o prêmio Mosquetão de Ouro em 2015. Essa premiação visa a celebrar a paixão, o espírito, os valores e os feitos do montanhismo brasileiro.

O prêmio objetiva incentivar o estilo ético de ascensões e conquistas de montanhas, da abertura de trilhas e de vias de escalada, e das ações desenvolvidas em favor do esporte e das montanhas. Inovação, experiência, respeito, compromisso, autonomia, e feitos atléticos são as bases do Mosquetão de Ouro.

Serão premiados atletas e personalidades, em diversas áreas de atuação do montanhismo, que estão empenhados em engrandecer o esporte, explorando os limites do possível em suas respectivas áreas de atuação e ajudando perpetuar a conexão do homem com a natureza, alimentando a chama do engajamento por uma vida livre e ao ar livre.

O Mosquetão de Ouro é tanto uma celebração de experiências extraordinárias, como uma reflexão sobre os valores e cultura do montanhismo, feitos realizados em prol da comunidade montanhista e das montanhas.

Categorias:

O objetivo específico do Mosquetão de Ouro é envolver a comunidade montanhista em um debate sobre as realizações do montanhismo brasileiro no último ano através de cinco categorias de premiação, seja com feitos atléticos ou para o aprimoramento da organização do montanhismo. A exceção está na categoria Vida nas Montanhas, que considera todo o conjunto da obra do montanhista, ao longo da sua vida.

As seis categorias do Premio Mosquetão de Ouro são:

Montanhismo – incluindo trilhas, travessias e alta montanha, realizado de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016. Essa categoria privilegia os valores básicos do montanhismo, como a autonomia, o comprometimento e a responsabilidade e o respeito com o ambiente de montanha e a cultura local. Não serão consideradas excursões de caráter marcantemente comercial, onde são utilizados guias e pesadas estruturas de apoio para o alcance dos objetivos.

Escalada – incluindo a escalada de aventura, realizada em livre e artificial, em rocha, mista ou gelo, big wall e conquistas, realizadas de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016. Essa categoria privilegia o comprometimento, a autonomia, a preparação técnica e psicológica envolvidos no jogo da escalada de parede.

Escalada Esportiva – incluindo a solução de problemas de boulder, psicoblok e encadenamento de vias esportivas, realizadas de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016. Essa categoria privilegia, sobretudo a superação de problemas de alta dificuldade técnica, podendo envolver os componentes psicológicos de um highball e um psicoblok.

Montanhismo e Sociedade – Premia pessoas cujas ações ajudaram a preservar os valores do montanhismo, bem como o seu desenvolvimento e organização. Essa categoria busca privilegiar as ações de caráter nacional, regional ou estadual, pode ser conferido a pessoas, instituições, gestores de Unidades de Conservação, entre outros, desde que estejam ativos entre o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016.

Montanhismo e ação local – premia pessoas e instituições que realizaram importantes ações, de caráter local, para o desenvolvimento do montanhismo ou para a conservação ou recuperação de áreas de montanhas, entre outros, desde que estejam ativos entre o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2016.

Vida na Montanha – Premia montanhistas, em vida, pelo conjunto da sua obra, suas realizações e dedicação ao montanhismo.

Em 2017, será premiada uma pessoa ou entidade por categoria, que receberá o troféu Mosquetão de Ouro.

Critérios de Seleção

Critérios para pré-seleção

A indicação será feita pelo público através de formulário online, onde serão preenchidas as informações solicitadas para a candidatura.

Será formada uma Comissão do Mosquetão de Ouro por indicação da diretoria da CBME, responsável por receber as indicações, verificar sua adequação em relação à categoria e ao feito e fazer uma pré-seleção. As indicações serão analisadas pela comissão, para avaliar o atendimento aos requisitos. A Comissão fará também o levantamento de um material de divulgação explicando o feito, sua representatividade e repercussão. Três nomes por categoria serão selecionados pela Comissão para concorrer à premiação do ano.

Os critérios de seleção, aplicáveis a cada categoria, considerarão diferentes aspectos que incluem, mas não são limitados à:

  • Relevância para o esporte
  • Estilo da ascensão
  • Espírito de Exploração
  • Nível de comprometimento e autossuficiência da expedição
  • Nível técnico exigido
  • Nível de risco
  • Ética
  • Grau de envolvimento na excursão (guia, participante,…)
  • Respeito ao meio-ambiente
  • Respeito à comunidade local e a outros montanhistas
  • Respeito às organizações do montanhismo
  • Observação dos Princípios e Valores do Montanhismo Brasileiro
  • Abrangência espacial de atuação (nacional, estadual ou local)
  • Período de atuação

Seleção dos indicados

Os indicados serão apresentados ao público através da divulgação de seus nomes e feitos no site: www.rionasmontanhas.com (edição de 2017).

Período: 17 abril a 30 de abril de 2017.

A seleção será realizada através da apuração da eleição, onde serão computados o voto popular (1 voto), o voto CBME (1 voto) e voto da Comissão do Mosquetão de Ouro (1 voto).

O voto popular será apurado através de uma eleição pela Internet, com a seleção do nome mais votado por categoria.

O voto CBME será apurado através de uma eleição realizada entre as federações e associações filiadas, com a seleção do nome mais votado por categoria.

O voto da Comissão será apurado através de uma eleição realizada entre os membros da Comissão, com a seleção do nome mais votado por categoria.

Será, então, contabilizado o total de votos (1 voto popular, 1 voto das entidades da CBME e 1 voto da Comissão) para se chegar ao vencedor do ano. Em caso de empate, o voto da Comissão decidirá o vencedor.

Comissão do Mosquetão de Ouro 2018

Delson de Queiroz (Coordenação) – RJ
Eliseu Frechou – SP
Flavio Daflon – RJ
Irivan Burda – PR
Pedro Leite – MG

Prêmio

Será oferecido pela CBME um troféu ao vencedor de cada uma das categorias. A premiação ocorrerá no Rio Nas Montanhas 2017, no dia 06/05/2017, antes da sessão do Cine na Praça.

Na impossibilidade de comparecimento do ganhador, o nome será anunciado durante o evento e o prêmio será enviado para o vencedor.